1 Mês | Revista O Meu Bebé

1 Mês

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Como interpretar o seu choro

O choro é o único meio de comunicação do bebé. Aprenda a interpretá-lo.

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TERÁ FOME?
> O choro de fome é motivado por uma necessidade vital, por isso é contínuo, forte e intenso. Pode começar baixinho, ou de repente. Mas, pouco depois, o bebé acaba aos gritos. Também costuma ficar de olhos fechados e sem lágrimas, bem como de punhos fechados sobre o peito, abrindo e fechando os braços.

> Como acalmá-lo. Não tem de ser rigorosa com os horários das sessões de amamentação. Se ele realmente chora de fome, vai acalmar de imediato, a menos que algum obstáculo, como o nariz tapado ou um possível mamilo raso, o impeçam de mamar.

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TERÁ SONO?
> A princípio é um lamento, mais do que um choro propriamente dito: o bebé sente-se aborrecido e inquieto, choraminga e retorce-se procurando a posição mais confortável.

> Como acalmá-lo. Una vez manifestada a necessidade de dormir, algunos bebés “aterram” asim que são deitados no berço. Pelo contrário, outros adormecem mais facilmente ao colo, mas voltam a chorar assim que deixam de sentir o calor da mamã. Cantar uma canção ou embalá-lo pode ajudar bastante un consolar o pequeno. Para os bebés mais difíceis, também pode resultar dar uma volta na cadeirinha, ou de carro; o movimento é um sonífero poderoso para os mais pequenos.

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¿DÓI-LHE A BARRIGA?
> O choro provocado por uma dor aguda reconhece-se porque é um grito forte e repentino.
Um bom exemplo é a dor provocada pelas vacinas que, normalmente, passa depressa. Pelo contrário, no caso de cólicas, o bebé desata a chorar, fica todo vermelho e flete as perninhas na direção da barriga.

> Como acalmá-lo. Se o choro for provocado por uma dor passageira (por exemplo, um arranhão), basta pegar nele ao colo, acariciá-lo e consolá-lo com a sua voz. Pelo contrário, se se trata de uma dor de cólicas, para o acalmar pode pegar nele de barriga para baixo, pressionando-lhe o abdómen suavemente com a sua mão.

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ESTARÁ NERVOSO?
> O bebé está inquieto, irritado, agitado e chora de forma intermitente.
Em geral, este choro reconhece-se por exclusão de partes. O bebé não consegue adormecer e isso não se deve ao cansaço, mas, provavelmente, à tensão acumulada ao longo do dia. O choro é a  forma única de descarregar essa tensão.

> Como acalmá-lo. Às vezes basta deixá-lo chorar durante cinco a dez minutos para que sossegue de repente. De qualquer modo, o primeiro a fazer é descartar todas as prováveis ​​causas para o mal-estar. O frio, o calor, a fralda suja, qualquer um destes fatores pode causar-lhe este tipo de choro.

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Como aliviar as cólicas do lactente

O bebé chora, grita e agita-se. Nada o consegue acalmar. Pode-se tentar evitar o problema mas, acima de tudo, há que saber esperar: o transtorno costuma desaparecer de forma espontânea ao fim de três months.

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COMO SE MANIFESTAM AS CÓLICAS
O sinal mais conhecido e temido das cólicas é o choro de dor.

> Repete-se todos (ou quase todos) os dias à tarde, passada uma hora da ultima refeição, e pode prolongar-se por algumas horas, ininterrumpidamente. Se os pais lhe pegam ao colo, o embalam e tentam distrair, podem até conseguir que se acalme um pouco, mas, pouco depois, o bebé volta a chorar. Já de manhã, parece perfeitamente saudável!

> O choro é acompanhado de contrações dos braços e pernas. O bebé costuma adotar a posição fetal, um movimento que se associa ao choro de dor ou de zanga.

> Quando isto acontece, o bebé costuma ter a barriga tensa e inchada e, no fim da crise, emite gás do intestino. Por isso se fala de cólicas: pensa-se que as dores são provocadas pela presença de bolsas de ar.

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A CAUSA NÃO É A ALIMENTAÇÃO
> As cólicas não têm nada a ver com a alimentação, ao contrário do que se diz,
nem com uma posível intolerância ao leite ou a uma qualquer comida ingerida pela mãe antes de dar mama.

Se fosse assim, o bebé teria cólicas a qualquer hora do dia. Mas, pelo contrário, elas só aparecem durante a tarde. Provavelmente, devem-se a cansaço, a tensão nervosa acumulada ao longo do dia e que se manifestou através da dor, ainda que não se saiba, com certeza absoluta, qual é a verdadeira causa.

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COMO ALIVIAR COMO CÓLICAS
Uma vez que não se sabe exactamente qual é a origem das cólicas, é impossível preveni-las e curá-las.

> A única coisa que os pais podem fazer é aliviar o mal-estar com a ajuda de tisanas quentes, como de sementes de funcho ou camomila, que têm um efeito relaxante. Não receie dar-lhas no biberão, mesmo que ele se alimente apenas de leite materno. Depois da terceira ou quarta semana, o bebé já está habituado a mamar e não se vai desacostumar se, ocasionalmente, lhe der o biberão. Só uma sugestão: evite dar-lhe tisanas demasiadas vezes por dia.

> Também existen medicamentos que têm de ser prescritos pelo pediatra, conhecedor dos seus efeitos, quer os benéficos, quer os adversos.

> O remédio natural para o tratamento das cólicas é o tempo: normalmente, por volta do terceiro mês de vida, o problema acaba por se resolver por si mesmo. Até lá, os pais precisam de ter muita paciência. Podem acalmá-lo um pouco, com mimos e carinhos, aliviando, assim, a tensão que está na origem da dor.

> Por vezes, uma tática que resulta muito bem é dedicar-se com o seu filho a uma atividade relaxante durante una tarde, como brincar ao ar livre, ou dar um passeio.


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Está com soluços! O que faço? 

É um pequeno problema que só deve ser levado em conta se for persistente. Como pode ser prevenido ou fazer com que desapareça?

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> Acontece nos primeiros meses, normalmente logo depois de o bebé ter comido. Quando ele arrota, uma pequena regurgitação de leite sai do esófago e irrita a mucosa. Isto estimula o nervo frénico (que chega até ao diafragma), desencadeando este reflexo.

O soluço consiste na contração involuntária e repetitiva do diafragma, o músculo abobadado que separa os órgãos do tórax dos do abdómen. Uma vez que a cárdia (una válvula que permite a comunicação entre o esófago e o estômago) ainda não está completamente fechada, pode acontecer que, mesmo passado algum tempo, haja refluxo de um pouco de leite e o bebé tenha soluços logo em seguida. Na verdade, os soluços são devidos à imaturidade do sistema que fecha o estômago, que se aperfeiçoa nos meses seguintes. 

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QUANDO IR AO PEDIATRA
> Os soluços são um fenómeno habitual nos mais pequenos. No princípio, os pais podem achar que a criança tem falta de ar, mas este problema acaba por se resolver em minutos, sem deixar qualquer consequência a nível da saúde da criança.

> No entanto, se os soluços são recorrentes e acompanhados de regurgitações e vómitos frequentes, pouco crescimento, interrupção das refeições com um choro inconsolável, e irritabilidade noturna com despertares frequentes, pode tratar-se de um refluxo gastro-esofágico, e será necessário consultar um especialista.

> Do mesmo modo, se o fenómeno continua com episódios prolongados depois do ano e meio, dever-se-á consultar o pediatra para averiguar as causas do problema.

> Quando os soluços são frequentes e não existem outros problemas asociados, a administração de um antiácido que não tenha efeitos secundários antes das refeições é suficiente para resolver o problema.

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COMO PODE SER PREVENIDO
A primeira coisa a fazer é tentar evitar que o bebé regurgite logo a seguir à refeição ou no intervalo entre uma toma e outra, o que acontece mais facilmente se engolir ar. Na verdade, ao arrotar, o pequeno também expulsa leite.
Por isso:
1. Se o bebé toma leite de fórmula, preste muita atenção à inclinação do biberão: a tetina deve estar semper cheia de leite e ter um fluxo regular.

2.
É importante controlar o fluxo do leite que sai, que deve ser regular: com o biberão virado de boca para baixo, as gotas de leite devem cair a um ritmo contínuo.
3.
Os furos da tetina não devem ser demasiado pequenos. O bebé, ao esforçar-se por sugar, acabaria por engolir uma grande quantidade de ar.
4. Deve utilizar semper um biberão e uma tetina anti-soluços.

5.  Durante o desmame, certifique-se que o seu filho mastiga bem
e come lentamente, de modo a ingerir a menor quantidade de ar possível.

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O QUE PODE FAZER
> Dar-lhe uma colherada de água
é a melhor maneira de fazer passar os soluços.

> Outra solução eficaz para os fazer desaparecer é acariciar o nariz do bebé com delicadeza, para o levar a espirrar. O espirro vai relaxar o diafragma e facilita o desaparecimento do problema.

> Dar mama ou o biberão, se os soluços aparecem numa pausa durante una refeição: o ritmo natural com que o bebé engole ajuda-o regular a respiração, fazendo com que os soluços parem.

O QUE NÃO FAZER
Há que evitar alguns remédios que, no entanto, ainda se usam de forma frequente:

> Dar água com gás ao bebé só vai contribuir para aumentar os soluços.

> Distrair o pequeno, por exemplo, fazendo com que ele olhe para qualquer coisa por cima da sua cabeça, é completamente inútil.

> Tapar-lhe o nariz, para ele conter a respiração ou, ainda pior, pregar-lhe um grande susto, so pode ter como resultado um choro desesperado.


X SAÚDE X

Regurgitação: o que fazer?

Para algunos bebés, é quase um ritual depois de cada refeição. Mas… porque sucede y como podemos evitarlo?

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QUAIS SÃO AS SUAS CAUSAS
> Trata-se de um fenómeno natural que não a deve preocupar. Muito progresivamente, deve-se a um desenvolvimento incompleto da cárdia, uma pequena válvula situada ente o estômago e o esófago e que regula a passagem dos alimentos. No primeiro mês, cerca de 90% dos recém-nascidos regurgitam. No entanto, este fenómeno tem a tendência a diminuir por volta dos três ou quatro meses, desaparecendo por completo antes de completar o seu primeiro de vida.

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QUANDO APARECE
> Não há regras fixas:
por vezes, o leite sai logo depois de o bebé mamar. Mas, outras vezes, acontece um pouco mais tarde. Pode ocorrer só em algumas tomas, ou em todas. Também pode ser em pequenas ou grandes quantidades.

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SE REGURGITA MUITO LEITE, HÁ QUE REPETIR A TOMA?
> Não é preciso: mesmo que pareça uma quantidade considerável,
o alimento regurgitado equivalente a poucos gramas, que, além disso, estão misturados com saliva e muco. De Qualquer Modo, se o bebé tiver esse problema, é preferível dar-lhe mama em pequenas quantidades, mas com frequência.

ACONTECE MAIS QUANDO É AMAMENTADO OU QUANDO TOMA O BIBERÃO?
> Este fenómeno ocorre nos dois tipos de alimentação.
Neste sentido, é importante que as mamãs não pensem nem numa interrupção da lactância materna, nem numa eventual troca de marca do leite de fórmula. Há que recordar que não se trata de un problema digestivo, mas sim de imaturidade fisiológica do pequeno.

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PODE PREVENIR-SE?
> Se a mamã nota que o bebé mama com muita vontade, pode tentar que ele não chegue demasiado esfomeado à refeição.

> Depois de comer, é conveniente mantê-lo na posição vertical durante alguns minutos, para facilitar la expulsão do ar ingerido.

> Também pode tentar que ele esvazie completamente o peito antes de passar para o outro: o leite do fim é um pouco mais espesso e não sobe para o esófago tão facilmente.

> Se o bebé é alimentado a biberão, há que o preparar correctamente: o leite em pó nunca deve ser pressionado na colher, e sim nivelado com uma faca, para evitar que a quantidade leite, uma vez prensada, seja excessiva.

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OBRIGADO POR NOS LER
Receberá o próximo número de
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